Pois é! Aqui está a melhor sala de espectáculos do mundo.
No final das tardes de Domingo, eu e o meu primo dirigíamos-nos para a entrada da maior sala de espectáculos do mundo.
Por volta das 19h30, e depois de muita insistência nossa, o porteiro lá nos deixava entrar…
Habitualmente aos domingos, nesta sala de espectáculos, actuava uma banda residente, naquela altura a nossa banda preferida. O nome desta banda era: “Esquema 4”
Quando chegávamos ao interior do recinto, já a banda ia no segundo ancore, e cantavam a pedido insistente de todos os espectadores, o “Satisfaction” dos Rolling Stones…
Ainda conseguíamos ouvir esta versão mais duas ou três vezes seguidas, nos restantes terceiro e quarto ancores.
Eu e o meu primo, que na altura teríamos 8 ou 10 anos de idade, descobrimos que se todos os domingos nos colocássemos á entrada do salão paroquial, onde se realizavam estes concertos, e se pedíssemos insistentemente ao porteiro, este nos deixava entrar lá para o final da sessão.
Já no recinto, a primeira coisa que fazíamos era tentar localizar o meu irmão mais velho, o Zé.
Uma vez localizado, ia-mos bater-lhe nas costas, e dizer-lhe que estávamos ali, para ver se nos pagava um “Rical” de pêssego, no bar.
Lá nos pagava o famoso “Rical” de pêssego, porque se não fosse de pêssego não era a mesma coisa.
Depois de sorvida a bebida, que para nós tinha um efeito de bebida energética, ninguém nunca mais nos paravam.
E meus amigos! Ninguém nos parava mesmo!
Lá estávamos nós na pista, os moçoilos mais velhos a abrir alas para ver-nos dançar. Hoje acho (acho não! tenho a certeza) que as crianças mesmo que dancem muito mal são um encanto!
O certo é que eu e o meu primo, não só dançávamos como cantávamos “ ai get geti nou, satisfacion, end ay now oh!oh!”, ou seja qualquer coisa a imitar os mesmos sons que os elementos dos “Esquema 4” iam debitando juntamente com a poderosíssima bateria do “Guerreiro” e as suas guitarras. A bateria era o instrumento que mais gostávamos, pois só ali é que conseguíamos ver uma.
Este ritual de domingo ao entardecer, durou provavelmente umas férias de escola, ou seja, aí uns cinco fins de semana…
Este ritual de domingo á tarde foi substituído, uns dois anos mais tarde, por sessões de Cinema.
Agora éramos mais, devíamos ser uns 4 ou 5 miúdos, colocávamos á porta de entrada, á espera que o porteiro nos deixasse entrar.
Depois de conseguir, deliciávamos-nos a ver as segundas partes dos filmes…
As saudades dos filmes do Bruce lee; do Bruce Spencer e o Tarence Hill, a Turma dos Repetentes, e de muitos outros filmes históricos…
Há que referir ainda, que nesta sala de grandes espectáculos, tivemos cá grandes nomes da música nacional, tal como as “Doces”, a “Maria Armanda”, a menina que cantava “eu vi um sapo…”, este foi o único concerto que consegui com que a minha mãe me deixasse ir, e foi mais uma vez o meu herói de criança, o "Grande irmão Zé" que me levou a vê-la…
A maior sala de espectáculos do mundo, o Salão Paroquial cá da terra, foi sem dúvida, o grande espaço cultural das minhas memórias de criancice.
No final das tardes de Domingo, eu e o meu primo dirigíamos-nos para a entrada da maior sala de espectáculos do mundo.
Por volta das 19h30, e depois de muita insistência nossa, o porteiro lá nos deixava entrar…
Habitualmente aos domingos, nesta sala de espectáculos, actuava uma banda residente, naquela altura a nossa banda preferida. O nome desta banda era: “Esquema 4”
Quando chegávamos ao interior do recinto, já a banda ia no segundo ancore, e cantavam a pedido insistente de todos os espectadores, o “Satisfaction” dos Rolling Stones…
Ainda conseguíamos ouvir esta versão mais duas ou três vezes seguidas, nos restantes terceiro e quarto ancores.
Eu e o meu primo, que na altura teríamos 8 ou 10 anos de idade, descobrimos que se todos os domingos nos colocássemos á entrada do salão paroquial, onde se realizavam estes concertos, e se pedíssemos insistentemente ao porteiro, este nos deixava entrar lá para o final da sessão.
Já no recinto, a primeira coisa que fazíamos era tentar localizar o meu irmão mais velho, o Zé.
Uma vez localizado, ia-mos bater-lhe nas costas, e dizer-lhe que estávamos ali, para ver se nos pagava um “Rical” de pêssego, no bar.
Lá nos pagava o famoso “Rical” de pêssego, porque se não fosse de pêssego não era a mesma coisa.
Depois de sorvida a bebida, que para nós tinha um efeito de bebida energética, ninguém nunca mais nos paravam.
E meus amigos! Ninguém nos parava mesmo!
Lá estávamos nós na pista, os moçoilos mais velhos a abrir alas para ver-nos dançar. Hoje acho (acho não! tenho a certeza) que as crianças mesmo que dancem muito mal são um encanto!
O certo é que eu e o meu primo, não só dançávamos como cantávamos “ ai get geti nou, satisfacion, end ay now oh!oh!”, ou seja qualquer coisa a imitar os mesmos sons que os elementos dos “Esquema 4” iam debitando juntamente com a poderosíssima bateria do “Guerreiro” e as suas guitarras. A bateria era o instrumento que mais gostávamos, pois só ali é que conseguíamos ver uma.
Este ritual de domingo ao entardecer, durou provavelmente umas férias de escola, ou seja, aí uns cinco fins de semana…
Este ritual de domingo á tarde foi substituído, uns dois anos mais tarde, por sessões de Cinema.
Agora éramos mais, devíamos ser uns 4 ou 5 miúdos, colocávamos á porta de entrada, á espera que o porteiro nos deixasse entrar.
Depois de conseguir, deliciávamos-nos a ver as segundas partes dos filmes…
As saudades dos filmes do Bruce lee; do Bruce Spencer e o Tarence Hill, a Turma dos Repetentes, e de muitos outros filmes históricos…
Há que referir ainda, que nesta sala de grandes espectáculos, tivemos cá grandes nomes da música nacional, tal como as “Doces”, a “Maria Armanda”, a menina que cantava “eu vi um sapo…”, este foi o único concerto que consegui com que a minha mãe me deixasse ir, e foi mais uma vez o meu herói de criança, o "Grande irmão Zé" que me levou a vê-la…
A maior sala de espectáculos do mundo, o Salão Paroquial cá da terra, foi sem dúvida, o grande espaço cultural das minhas memórias de criancice.
3 comentários:
Olá!
A ideia está excelente. O Lay-out é engraçado mas, na minha opinião, não se adequa ao conteúdo do blog - memórias, pequenos apontamentos de infância que são comuns a todos nós (da mesma geração). E, já agora, os sorvetes do sr. Vilarinho (quiosque)? E as cascatas do Montilhão (tenho leves memórias destas)?
Este blog é uma boa maneira de reviver momentos únicos da nossa infância. Sem dúvida.
SC
o meu pai era o teu herói e, hoje, é o meu!!!
=)
ola sr henrique (pele)
por falar nessas maravilhosas tarde qd o joane nao jogava em casa claro.....ainda te lembras do "CHICO PALANCA" AHAHAHHA POIS É e da MULHER, lembrast qd ela correu atras do Ramalhoto e dizia " pode ser, mas vos inde ver", lembras do que s fazia aquele desgraçado, qd ele andava la com a pilhinha???
tivest muita pinta em fazer este teu blog adorei
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